Elenco guardado a sete chaves e revelado só ao vivo: foi assim que a A Fazenda 17 abriu a temporada nesta segunda-feira, 15 de setembro, às 22h30, na Record TV. Adriane Galisteu voltou ao comando para conduzir 26 participantes numa disputa que promete durar de três a quatro meses, com final prevista para dezembro. O prêmio principal bateu nos R$ 2 milhões, e a casa rural ganha novas regras para mexer no jogo logo de cara.
Nesta edição, a produção mudou a cartilha. O elenco, que antes era anunciado aos poucos na TV e nas redes, apareceu completo só no primeiro programa. A estratégia funcionou para segurar a curiosidade e diminuir vazamentos. Outra guinada foi a exclusão do Paiol, aquele aquecimento com famosos disputando vaga por voto popular, que não volta em 2025. Agora, todo mundo já começa oficialmente na sede desde o dia 1.
O plano de exibição segue firme: episódios diários, de segunda a sábado às 22h30, e aos domingos às 23h00, sempre na Record TV. Para quem quer maratona, o sinal 24 horas rola no RecordPlus, o streaming do grupo, com teste gratuito de 14 dias para novos assinantes. A estreia rendeu: a emissora informou crescimento de audiência de até 94% na faixa, sinal de que o formato rural segue com fôlego.
O que muda no jogo
A principal novidade é a dinâmica dos infiltrados. O diretor Rodrigo Carelli explicou que há infiltrados misturados ao elenco. Cada participante acha que existe apenas um, mas a verdade pode ser outra. Na formação da primeira Roça, na terça-feira seguinte à estreia, todo mundo vota em quem acredita ser o infiltrado. Se o grupo acertar, quem apontou corretamente leva R$ 50 mil. Se errar, os infiltrados é que ficam com o prêmio.
Para apimentar a caça aos “impostores”, a produção vai liberar pistas dentro da casa e atribuir missões aos infiltrados. São tarefas discretas para testar o faro dos peões e criar ruído nas alianças. É um tipo de jogo social que premia atenção aos detalhes: quem observa rotina, repara em falas contraditórias e não se deixa levar por fofoca tende a sair na frente.
Sem Paiol, o jogo começa mais direto. Ninguém chega com “vaga provisória” ou vantagem de popularidade vinda de uma repescagem externa. A convivência intensa, as primeiras tarefas e a pressão das pistas sobre os infiltrados devem acelerar conflitos e redefinir as primeiras alianças. A primeira Roça ganha peso extra, porque envolve prêmio em dinheiro e leitura de jogo logo na largada.
O calendário semanal segue o padrão do reality: provas, convivência puxada e formação de Roça. A primeira votação com a pegada dos infiltrados acontece já na terça, o que comprime a margem de erro dos participantes. Expectativa é de que os próximos episódios alternem momentos de investigação com as dinâmicas tradicionais, trazendo um ritmo menos previsível nas primeiras semanas.
O elenco, mantido em sigilo até a estreia, chega com perfis variados para ampliar o choque de estilos dentro da sede. A mistura de gerações e carreiras diferentes é o combustível clássico do programa, e a regra dos infiltrados deve afetar como cada grupo se organiza para proteger os seus e desconfiar dos “suspeitos” do momento.
Como assistir: horários e plataformas
Na TV aberta, a Record exibe os capítulos com edições diárias e momentos-chave da convivência. Para quem prefere acompanhar tudo em tempo real, a assinatura do RecordPlus libera a transmissão contínua.
- Segunda a sábado: 22h30 (Record TV)
- Domingo: 23h00 (Record TV)
- Streaming: sinal 24 horas no RecordPlus, com teste grátis de 14 dias para novos assinantes
Se você quer acompanhar a primeira votação sobre os infiltrados, vale ficar de olho na terça-feira pós-estreia. Esse momento deve ditar o tom das semanas seguintes, porque expõe alianças de forma prematura e pode colocar gente forte na mira cedo demais.
Para quem gosta de highlights, as edições noturnas condensam os principais acontecimentos do dia: resumo das tretas, tarefas na fazenda, vitórias nas dinâmicas e os desdobramentos das pistas sobre os infiltrados. Já no streaming, a experiência é para quem curte observar a convivência sem cortes e montar a própria leitura de jogo.
Com 26 participantes e prêmio de R$ 2 milhões, a temporada mira uma disputa longa até dezembro. Trocas de liderança na casa, estratégias de convivência e o fator “investigação” devem pautar as conversas dos próximos dias. A produção dá sinais de que vai testar limites logo no começo, sem período de adaptação. Fica a sensação de que o reality quer menos zona de conforto e mais risco calculado desde o primeiro capítulo.
Para o público, a regra é clara: vale prestar atenção a reações espontâneas, pequenos deslizes e missões mal executadas. No fim, o jogo social — quem lê melhor os outros e se expõe menos — pode ser tão decisivo quanto vencer uma prova. E com dinheiro extra em disputa já na primeira semana, ninguém vai querer dar mole.
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